Segundo os dados do Ministério da Saúde, o câncer de próstata é a segunda causa de morte por câncer em homens no Brasil, mas pode ser evitado se diagnosticado com antecedência.
O homem com mais de 50 anos, que perceber alguns sintomas como dificuldade de urinar, sangue na urina ou necessidade de urinar mais vezes, deve procurar seu médico que recomendará a realização de exames. O mais tradicional, além do toque, é o PSA (Antígeno Prostático Específico), uma proteína que quando mostra níveis elevados pode significar câncer ou doença benigna da próstata.
Um novo teste foi recentemente desenvolvido, o qual permite estabelecer um índice, conhecido como Índice da Saúde da Próstata (PHI – da sigla em inglês Prostate Health Index). Este novo marcador, o p2PSA, é uma fração do PSA Total, e já se encontra registrado na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Através da dosagem do p2PSA, do PSA Total e do PSA Livre, foi estabelecido uma equação matemática que calcula o PHI, sendo este o índice de escolha para a indicação de uma biópsia de próstata.
O Laboratório Maricondi já realiza os exames PSA Total e PSA Livre e já está em fase de implantação do p2PSA e do cálculo do PHI.
A grande vantagem desse novo exame é que ele é um marcador mais específico para o tumor da próstata que o PSA Total. Enquanto o PSA Total e o PSA Livre têm um índice de acerto de cerca de 60%, ao acrescentar o p2PSA e o cálculo do PHI esse índice de acerto chega a 90%, ou seja, ele é um melhor selecionador dos pacientes que precisam se submeter a uma biópsia.
Salienta-se também que o PSA Total aumenta naturalmente com a idade e que existem outras condições, não tumorais, que aumentam o PSA Total, como as prostatites (inflamação na glândula da próstata) e a hiperplasia da próstata (aumento do tamanho da próstata).
Como fazer o PSA Total e o PSA Livre?
Eles são exames simples de sangue realizados no Laboratório Maricondi, mas que necessitam de alguns cuidados e atenção do paciente, pois qualquer intervenção na próstata pode aumentar o nível do PSA em circulação. O toque retal, por exemplo, provoca alterações que interferem nos resultados, assim como a biópsia, a realização prévia de colonoscopia, uma ejaculação recente e, até, curiosamente, andar de bicicleta, pois a pressão que o selim faz na área da glândula pode provocar uma prostatite crônica. Portanto, é de extrema importância seguir as orientações de preparo para o exame e, se for o caso, refazer o teste.
Para saber mais, acesse o link e veja os cuidados: www.labmaricondi.com.br/exames
